A viagem de carro até Key West é longa mas oferece uma infinidade de atrações pelo caminho que vão fazer você querer parar a cada 5 minutos. Um desses lugares é o John Pennekamp Coral Reef State Park. O lugar foi o primeiro parque submerso dos Estados Unidos e oferece, entre outras atrações, mergulho de cilindro.
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR NESSE POST
SOBRE KEY WEST E SUL DA FLÓRIDA
Como eu comentei no post sobre Como chegar e quando ir a Key West, o trajeto de Miami até a ilha de Key West é repleto de atrações. Por isso recomendo fazer a viagem de carro. Você pode alugar o carro na RentalCars e retirar no aeroporto ou em algum outro ponto em Miami.
A viagem de aproximadamente 4 horas acaba se tornando um passeio de um dia. O difícil mesmo é escolher onde parar e qual passeio fazer no percurso. No caminho você irá encontrar cidades com Key Largo, Islamorada e Marathon Key, cada uma reservando riquezas naturais e atividades de lazer para todos os gostos.
SOBRE O JOHN PENNEKAMP PARK
No nosso caso, uma vez que um dos motivos da viagem era poder usar nosso recém obtido certificado PADI, optamos por passar o dia no John Pennekamp State Park localizado em Key Largo.
O parque é um santuário de recifes de coral, rica vida marinha e aves costeiras. São 70 milhas náuticas quadradas e diversos passeios de barco, caiaque, stand-up ou mergulho profissional. Tudo isso costeado por uma bela vegetação tropical que faz parte da área de preservação do parque.
O acesso ao parque é muito tranquilo. São 60 quilômetros a partir do aeroporto de Miami até chegar a Highway 1. Depois, mais 40 quilômetros e chega até o parque. Aliás, a proximidade com Miami permite fazer um bate e volta no mesmo dia. Dessa forma quem não tem tempo de ir até Key West pode conhecer um pouco das Upper Keys.
Por outro lado, o parque não oferece muitas opções de refeição. Portanto, se for passar o dia no parque, precisa levar lanche ou procurar algum restaurante em Key Largo. A boa notícia é que opções de boa comida pela região é o que não faltam!
O QUE FAZER NO JOHN PENNEKAMP PARK
]Dentre as diversas opções de passeios o parque oferece saída com barco para snorkeling por USD 30,00 e tours em um barco com fundo de vidro por USD 24,00 por pessoa.
Também é possível alugar caiaque por USD 12,00 e stand-up por USD 25,00 a hora. O parque também possui trilhas e uma prainha para aqueles que preferem ficar em terra.
COMO É O MERGULHO NO JOHN PENNEKAMP
Achei a estrutura para o mergulho no John Pennekamp muito boa. Desde o atendimento na recepção passando até a equipe que foi com a gente no barco. Aparentemente ninguém por ali falava espanhol.
Então se você não manda muito bem no inglês é importante pelo menos aprender os nomes dos equipamentos e principais termos de mergulho.
São dois horários de saída para mergulho por dia, um na parte da manhã e outro na parte da tarde. Sendo 7 pontos de mergulho recorrentes que variam conforme as condições do clima. Todos esses pontos tem profundidade máxima de 15 metros.
Ainda assim existem outros 2 pontos de mergulho com profundidade entre 20 e 50 metros que exigem o certificado Advanced Open Water e reserva antecipada.
Nossa saída foi as 13h30 com mergulhos no Molasses Reef e no Benwood Wreck. O valor da saída com os 2 mergulhos foi de USD 75,00. O aluguel de todo o equipamento (roupa, mascara, nadadeira, colete e reguladores) foi USD 30,00.
Por ser nosso primeiro mergulho solo depois da certificação estávamos um pouco apreensivos. Por isso havíamos decidido contratar um guia para mergulhar com a gente. Porém naquele dia não havia nenhum mergulhador disponível. O custo de um guia é de USD 40,00.
Normalmente mergulhar em águas relativamente rasas no mar do atlântico não exigiria roupa de neoprene. Porém, como ainda estávamos iniciando, não quisemos arriscar e passar frio. Sendo assim escolhemos uma roupa de 3 mm só para garantir.
O MERGULHO NAUFRÁGIO SS BENWOOD WRECK
A primeira parada foi o SS Benwood Wreck, navio americano que afundou naquele exato local em 9 de Abril de 1942. Acho histórias de naufrágios fascinantes! Mas essa do Benwood é bem clichê! O naufrágio ocorreu depois que o SS Benwood se chocou com outro navio chamado Robert C. Tuttle.
A história diz que os dois navios estavam navegando as cegas com as luzes apagadas (medo de piratas, talvez). De tal forma que os capitães não tiveram como evitar a colisão. Para piorar ambos viraram seus navios para o mesmo lado. O clássico “deixa que eu deixo”.
Para azar da tribulação do Benwood e nossa sorte o navio afundou a 14 metros de profundidade e acabou se tornando um ponto de mergulho a partir de 1975. Atualmente, não é possível ver muita coisa do navio.
Boa parte já se despedaçou ou sumiu no fundo do mar. Mas o local está repleto de vida marinha com uma visibilidade impressionante. Ah, nessas horas é melhor mostrar do que escrever. Vejam o vídeo que fiz do mergulho no Benwood.
O MERGULHO EM MOLASSES REEF
Depois do Benwood Wreck partimos para Molasses Reef. Não imagino melhor cenário para fazer o último mergulho no parque. Água calma e sem correnteza, visibilidade de 15 metros com uma rica vida marinha. Parecia um aquário a céu aberto!
Ainda estávamos aprendendo a reconhecer os peixes mas vimos muito peixe-palhaço, sargentinho, barracudas e lagostas.
De novo, vale mais mostrar do que escrever:
SEGUINDO VIAGEM ATÉ KEY WEST
Como eu disse anteriormente a região das ilhas (The Keys) é extremamente rica em atrações como o Pennekamp. Recomendo pesquisar outras ilhas e outros passeios como por exemplo Islamorada, famosa pelo turismo pesqueiro.
Em Marathon você também vai encontrar tours e passeios. Inclusive, Marathon é a última ilha antes da famosa Seven Mile Bridge.
Se você passar por essa região no fim da tarde, recomento parar o carro em Hog Key (um pouco depois de Marathon) e caminhar por uma ponte desativada que corre ao lado da Seven Mile.
Depois disso pode percorrer mais 15 quilômetros passando a Seven Mile e parar no Bahia Honda State Park. O parque também oferece passeios e atividades como o John Pennekamp. Outra atração muito famosa são as pontes desativadas que podem ser visitadas e servem como pano de fundo para belas fotografias.
Se você tiver mais tempo, reserve algumas noites para ficar pela região e aproveitar cada lugar com mais calma. Key Largo por exemplo, tem boas opções de hotéis e resort para todos os gostos e bolsos. Se preferir seguir mais adiante, Islamorada e Marathon ficam no meio do caminho até Key West e também tem boas atrações e hospedagens:
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QUANTO CUSTA VIAJAR PARA KEY WEST
Sem dúvida uma das tarefas mais difíceis na hora de organizar a viagem por conta própria é saber quanto a viagem vai custar.
Por isso, estamos compartilhando a nossa planilha de viagem do nosso roteiro por Key West. Informe seus dados abaixo e receba por e-mail a planilha com todos os gastos dos 15 dias que passamos no país.
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1 comentário
Muito bom o post! Mergulhar é tudo de bom!