A Nova Zelândia é um pequeno-grande país ao sudeste da Austrália, rico em paisagens bucólicas, esportes radicais e lugares paradisíacos. Fizemos uma viagem de duas semanas pelo país e nesse post vou compartilhar o melhor roteiro possível para aproveitar a Nova Zelândia em 15 dias!
RESUMO DO ROTEIRO NA NOVA ZELÂNDIA
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- Quantos dias ficar na Nova Zelândia
- Sobre a Nova Zelândia
- Como Organizamos Nosso Roteiro
- Logística e Translado
- Passeio de Barco em Milford Sound
- Caiaque em Milfor Sound
- Conhecendo Queenstown
- De carro até Wanaka
- Franz Josef Glacier
- De carro até Nelson
- Parque Nacional Abel Tasman
- Vinícolas em Nelson e Arredores
- Barco da Ilha Sul para a Ilha Norte
- Walking Tour em Wellington
- Cable Car em Wellington
- Museu Te Papa Tongarewa
- De carro de Wellington até Taupo
- Huka Falls
- Visita a Vila Mitai Maori
- Wai-O-Tapu e Piscinas Termais
- Tour por Hobbiton (Set Senhor dos Aneis e o Hobbit)
- Glowwormes em Waitomo
- Ilha de Waiheke (em Auckland)
- Sky Town em Auckland
- Faça Seguro Viagem para Nova Zelândia
- Quanto Custa Viajar para Nova Zelândia
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QUANTOS DIAS FICAR NA NOVA ZELÂNDIA
Em primeiro lugar é importante entender que a Nova Zelândia é um pais extenso e com uma imensa variedade de atividades e atrações turísticas. Um roteiro completo por todo o país certamente exigiria pelo menos 5 semanas de viagem.
Nesse post, vou mostrar qual foi o nosso roteiro de 15 dias pelo país com alguns ajustes que eu faria diferente se fizesse a viagem de novo.
Mas eu também vou propor algumas atividades e roteiros alternativos que estarão indicados a cada etapa da viagem.
Nossa viagem durou 15 dias no total, passando por 8 cidades e percorrendo as duas principais ilhas (North e South Island) de carro.
DÁ PRA FICAR MENOS TEMPO?
Para ficar menos do que 2 semanas na Nova Zelândia eu recomendo escolher apenas uma das ilhas para a viagem.
A ilha sul tem mais atividades de ecoturismo, esportes radicais e passeios contemplativos enquanto a ilha norte é onde estão localizadas as maiores cidades e tem mais passeios “família”.
SOBRE A NOVA ZELÂNDIA
A Nova Zelândia é um dos países mais isolados do mundo, estando a aproximadamente 2 mil km ao sudeste da Austrália. O país foi colonizado inicialmente por povos polinésios, que originaram a cultura maori.
Durante a expansão e colonização mundial dos países da Europa, foi colônia do Reino Unido. Por isso, boa parte da sua população tem descendência europeia.
Tem uma população estimada em 5 milhões de habitantes, o que a torna um dos países com mais baixa densidade populacional. Talvez por isso, tenha um dos melhores índices de desenvolvimento humano e é sempre referência entre países desenvolvidos.
COMO ORGANIZAMOS NOSSO ROTEIRO
Nessa viagem fomos em 4 pessoas: eu, minha esposa, irmã e um amigo. Portanto, decidimos fazer a viagem toda de carro para ter mais liberdade e poder curtir a paisagem neozelandesa.
Diferente de viagens com um único destino, a organização de uma road trip exige um pouco mais de atenção. Além de escolher os passeios é preciso combinar as hospedagens nas diversas cidades com as atrações em cada uma delas.
Por isso, é fundamental ter uma planilha de viagem pra organizar tudo! Mas fique tranquilo, que essa parte nós resolvemos pra você! Baixe aqui a planilha gratuita com os gastos da nossa viagem e use ela pra organizar a sua viagem para Nova Zelândia!
Dica de Viajante: Temos um post detalhado com dicas para organizar uma viagem do zero!
TRAÇANDO A ROTA DA ROAD TRIP
Outro ponto importante nesse tipo de viagem é planejar bem a rota e calcular o tempo de descolamento. São mais de 1600 km entre o eixo sul e norte das duas ilhas e o terreno montanhoso da Nova Zelândia aumenta ainda mais as distâncias.
Não me entendam mal, pois a viagem entre as cidades é uma atração a parte no país com belíssimas paisagens e diversos pontos de parada para fotos, trilhas e descanso. Inclusive, por todos esses fatores, considero a Nova Zelândia um destino ideal para quer fazer uma viagem de motorhome.
Mas o trajeto precisa ser bem planejado para não perder tempo desnecessariamente. Aliás, esse é um dos pontos que ajustei no nosso roteiro original para esse post!
Além disso, pra facilitar a organização da sua viagem, todos os lugares mencionados nesse post estão marcados num mapa ao final dele, separado por cores de acordo com o ponto de interesse!
Dica de Viajante: Os tópicos que começam com “alternativo” são paradas e destinos que nós consideramos mas que retiramos do roteiro por falta de tempo. Portanto, se você tiver mais tempo de viagem (digamos 21 dias), pode incluir essas paradas.
Mais uma dica: Abra e salve o mapa abaixo no Google Maps do seu celular pois possui todos os lugares mencionados nesse post!
DIA 0 – LOGÍSTICA E TRANSLADO
A melhor logística para chegar na Nova Zelândia é voando de LATAM por Guarulhos, com escala em Santiago e chega em Auckland. Em geral o voo leva entre 20 e 24 horas dependendo da escala em Santiago.
Porém, como a Nova Zelândia está em um fuso horário de 16 horas a frente do nosso, temos que adiantar um dia completo do calendário ao chegar no país.
Isso é, ao pegar o voo das 18:50 em Guarulhos dia 01 de Maio, chegamos em Auckland na manhã do dia 03 de Maio. Pode ficar tranquilo, pois você recupera esse dia na viagem de volta! Mas fique atento na hora de reservar hotéis e passeios.
Consulte os preços das passagens aéreas no site da Passagens Promo para comprar os preços entre companhias aéreas.
VOO INTERNO ATÉ QUEENSTOWN
Nós optamos por voar até Queenstown já no primeiro dia e fazer o caminho de volta até Auckland de carro. Dessa forma, alugamos o carro ao chegar em Queens Town.
Lembrando que para alugar um carro e dirigir na Nova Zelândia é preciso ter a Permissão Internacional de Direção (PID). Se você não sabe o que é isso leia nosso post falando sobre o PID aqui.
HOSPEDAGEM: QUEENSTOWN
Em Queenstown ficamos hospedados em dois lugares diferentes: Kamana Lakehouse e no hostel Absoloot Value Accommodation (vão estar marcados no mapa ao final do post).
DIA 1 – MILFORD SOUND
Começamos o primeiro dia bem cedo, encarando o jetlag e a estrada para viajar quase 300 km até chegar em Milford Sound.
Milford Sound é um fiorde impressionante na costa oeste e sem dúvida alguma é um dos passeios mais legais da ilha sul. A atividade de barco tem duração de mais ou menos duas horas e passa por altas montanhas e cascatas vertiginosas!
Saímos bem cedo para dar tempo de curtir algumas atrações no caminho, como por exemplo o Mirror Lake, o Chasm Car Park, o vale Eglinton, Monkey Creek (todos esses lugares estarão marcados no mapa abaixo).
- Horário: Saídas pela manhã e de tarde com duração de 2 horas. Porém se vai sair de Queenstown pela manhã, prefira reservar o passeio pela tarde;
- Valor: aproximadamente U$ 52,00;
- Empresa: Várias empresas oferecem passeios sendo as mais bem avaliadas pelo Get Your Guide a Southern Discoveries , Mitre Peak Cruises e Real Journeys;
Dica de Viajante: Reserve o passeio para Milford Sound logo no primeiro dia em Queenstown. Isso porque as condições climáticas podem afetar e até cancelar a navegação e por isso é importante ter alguns dias a mais no roteiro caso não consiga ir no primeiro dia.
DIA 1 – CAIQUE EM MILFORD SOUND
Completamos a experiência em Milford Sound com um passeio de caiaque pelo fiorde! A atividade também inclui a visita a um observatório subaquático.
O passeio de caiaque é guiado e bem tranquilo de fazer. O caiaque sai de uma plataforma seca e dessa forma não nos molhamos. Todavia eles oferecem roupa térmica e saco estanque para celulares e documentos pessoais.
- Horário: aproximadamente 2 horas (4 no total junto com o passeio de barco);
- Valor: U$ 131,00 (incluindo o passeio de barco);
- Empresa: Southern Discoveries;
Dica de Viajante: No retorno de Milford Sound nós optamos por dormir em uma cidade chamada Te Anau. Porém, eu recomendo fazer um esforço um pouco maior e fazer a viagem de volta até Queenstown. Dessa forma você ainda pode aproveitar o segundo dia na cidade e fica hospedado no mesmo hotel da primeira noite.
ALTERNATIVA: PASSEIO SAINDO DE QUEENSTOWN
Se você não quiser alugar o carro e ir dirigindo para Milford Sound uma ótima opção é contratar um passeio que parte de Queenstown.
A vantagem é que poder ir descansando no ônibus e curtindo o visual impressionante das estradas da Nova Zelândia.
Por outro lado, o passeio sai um pouco mais caro do que carro e não contempla o caiaque pelos fiordes.
O passeio pode ser contratado pelo Get Your Guide aqui (operado pela Southern Discoveries), ou pelo site da Civitatis.
DIA 2 – QUEENSTOWN
Queenstown é uma cidade incrível e conhecida por oferecer várias atividades ao ar livre e esportes radicais, tanto no verão quanto no inverno. Sugiro reservar pelo menos um dia na cidade, mas não é exagero recomendar uns 4 dias por lá. Algumas opções de passeio são:
SKYLINE GONDOLA
Considerado o bondinho mais íngreme do mundo que te deixa a 450 metros de altura com uma bela vista de Queenstown. Lá em cima dá tem restaurante, lojas e trilhas a pé e de bicicleta. Também dá pra fazer uma atividade de Luge Car que é tipo um carrinho de rolimã.
O ingresso no bondinho custa 44,00 NZD e pode ser comprado online ou então direto no guichê de acesso ao bonde.
ESPORTES RADICAIS E ATIVIDADES TERRESTRES
- Pratique bungee jump e swing jump em um dos diversos lugares em Queenstown: Nevis Bungy, Ledge Swing, Ledge Bungy e Kawarau Bridge;
- Tour guiado de 4 horas de quadriciclo;
- Aluguel de bicicleta por meio dia;
PASSEIOS AQUÁTICOS
- Passeio de Barco Rápido com manobras radicais no lago Wakatipu;
- Navegue pelo lago Wakatipu em um barco panorâmico;
- Skippers Canyons: Jet boat e paisagens cênicas;
- Rafting pelo rio Shotover;
PASSEIOS AÉREOS
ATIVIDADES GASTRONÔMICAS E ENOTURISMO
A Nova Zelândia também é famosa pela boa comida e bons vinhos. Por isso, tours gastronômicos não faltam nos arredores de Queenstown!
NOS ARREDORES DE QUEENSTOWN
ESTAÇÕES DE SKI
Durante o inverno Queenstown se transforma em ponto de encontro para quem gosta de esportes na neve. As principais estações de ski Coronet Peak e The Remarkables Ski Area estão entre 25 e 35 minutos da cidade.
Apesar de as pistas de skis funcionarem apenas no inverno os parques tem atividades de verão como trilhas, gôndolas e decks panorâmicos.
DIA 3 – PÉ NA ESTRADA PASSANDO POR WANAKA
Seguimos em direção ao Franz Josef Glacier. A viagem até nosso próximo destino é longa, cerca de 350 km e aproximadamente 4h30 de direção. Porém, o percurso é repleto de paradas para fotos em belíssimas paisagens.
A primeira delas é o lago Wanaka, a aproximadamente 1 horas de Queenstown. Sem dúvida alguma você já viu a foto desse lago, com a icônica árvore dentro do lago.
ALTERNATIVA: O QUE FAZER EM WANAKA
Se sair cedo de Queenstown pode dar tempo de incluir um dos vários passeios de barco pelo lago Wanaka que duram em média 2 horas.
Mas lembre-se, a dica para curtir a road trip na Nova Zelândia é viajar com tempo de sobra e sem correria. São vários pontos de parada com paisagens de tirar o fôlego e o ideal é curtir o trajeto sem pressa.
Se for o caso, acrescente uma noite em Wanaka. Sendo assim, você ainda pode incluir uma visita a Rippon Winery com degustação de vinhos da região.
ALTERNATIVA: TRILHA BLUE POOLS TRACK
Eu digo que a Nova Zelândia é um grande parque de diversões para adultos. A cada cidade percorrida surgem novas atividades, trilhas, e paisagens com rios, lagos, montanhas e cachoeiras.
A 70 km depois de Wanaka é possível fazer uma trilha leve pela Blue Pools Track. A trilha tem distância de 3 km e pode ser completada em mais ou menos uma hora.
Sendo assim, acrescente pelo menos 2 horas a mais no seu deslocamento até Franz Josef se pretende fazer essa trilha.
ALTERNATIVA: O QUE FAZER EM HAAST
A aproximadamente 140 km antes de chegar em Franz Josef está o povoado de Haast. Outro local que conta com passeios de barco e sobrevoo de helicóptero.
ALTERNATIVA PARA CHEGAR A FRANZ JOSEF GLACIER
Os três aeroportos mais próximos de Franz Josef são Hokitika a 134 km, Queenstown a 350 km e Christchurch a 380 km. Dessa forma, uma alternativa de roteiro é voar de Queenstown para Christchurch e depois ir de carro para Franz Josef (ou pegar outro voo para Hokitika).
Nós não incluímos Christchurch no roteiro mas é um destino possível na ilha sul. A cidade é famosa pelas esculturas, galerias de arte e parques e ficou famosa depois que um terremoto de 7.1 de magnitude atingiu a cidade em 2011.
Se quiser saber mais sobre Christchurch confere esse post aqui da Angie do Apure Guria.
HOSPEDAGEM: FRANZ JOSEF
Em Franz Josef ficamos hospedados por duas noites em uma cabana no Rainforest Retreat.
O lugar tem várias opções de hospedagem, desde camas em quartos compartilhados, quartos para casal, cabanas para até 10 pessoas e até um luxuosa casa na árvore com Jacuzzi.
DIA 4 – FRANZ JOSEF GLACIER
Franz Josef e Fox Glacier são duas geleiras de 12 e 20 km de extensão respectivamente, formadas a partir da queda constante de neve a mais de 2500 metros acima do nível do mar.
As atividades principais na cidade de Franz Josef, obviamente, estão relacionadas as geleiras. Observação panorâmica da geleira, trilhas, voo de helicóptero, passeio de caiaque e até skydive a 20 mil pés estão entre os passeios mais procurados.
Nós fizemos o passeio de helicóptero mais o tracking pelas geleiras. Foi a primeira vez que pisei numa geleira (depois fui no Perito Moreno na Patagônia) e foi uma experiência sensacional!
Se você for ficar 2 noites em Franz Josef, dá tempo de combinar o passeio até a geleira com mais alguma outra atividade de meio dia.
- Horário: Passeio dura 3 horas no total;
- Valor: $482,00 NZD por pessoa;
- Empresa: Franz Josef Glaciar Guides;
DIA 5 – ESTRADA ATÉ NELSON PASSANDO POR GREYMOUYTH
Aqui, nosso roteiro ficou intenso demais. Dirigimos por quase 500 km passando por lugares como Greymouth, pernoitando em Nelson para no dia seguinte atravessar o estreito de Cook indo de Picton até Wellington.
Apesar de percorrer uma longa distância passando por lugares interessantes não tivemos tempo de aproveitar. Por isso, eu recomendo seguir uma das duas opções:
VOO DE HOKITIKA ATÉ WELLINGTON
Se o seu roteiro estiver apertado, não perca tempo dirigindo de Franz Josef até Wellington. Ao invés disso, dirija 2 horas até o aeroporto de Hokitika e pegue um voo com escala em Christchurch. Se preferir, você pode até incluir Christchurch no seu roteiro ou ir direto para Wellington.
FIQUE PELO MENOS DUAS NOITES EM NELSON
Por outro lado, se o seu roteiro permitir, aumente o tempo reservado para a parte norte da ilha sul. Vou considerar esse cenário para o nosso roteiro ajustado!
No caminho para Nelson, paramos em Greymouth e fizemos a visita e degustação na cervejaria Monteith. É um bom lugar pra almoçar antes de seguir viagem.
Para seguir viagem até Nelson você tem duas opções de trajeto: pegar a Highway 7, que vai pelo interior e é mais rápida, ou seguir pela Highway 6 que segue por um bom trecho de litoral mas acrescenta 30 minutos a viagem.
Uma coisa que aprendemos dirigindo pela Nova Zelândia, especialmente pela ilha sul, é que sempre tem alguma coisa pra ver a beira da estrada. Pode ser uma pequena trilha, um lago ou rio ou um dos diversos pontos de camping e parada de trailer.
No trajeto até Nelson, alguns lugares de parada são Buller Gorge Swing Bridge e a cidade de Murchison com passeios de jetboat, helicóptero e outros esportes radicais.
HOSPEDAGEM: NELSON
Nelson é uma cidade de pouco mais de 50 mil habitantes e é um excelente lugar para passar alguns dias na Nova Zelândia. A cidade concentra várias atividades ao ar livre, parques e lagos mas também tem uma intensa atividade cultural.
Nós ficamos hospedados em um simpático apartamento chamado The Wheelhouse Inn, com uma vista espetacular da baía de Tasman.
DIA 6 – PARQUE NACIONAL ABEL TASMAN
O Parque Nacional Abel Tasman, fica a aproximadamente 1 horas de Nelson e entrou na lista de passeios que não tivemos tempo de fazer na Nova Zelândia.
Muitas agências turísticas oferecem cruzeiros ou passeios marítimos até o parque, sendo um dos mais bem avaliados esse passeio de catamarã com caminhada pelo parque (U$ 75,00).
Outras atividades no parque incluem passeio de caiaque, sky-diving, trilhas a pé e de bike, pesca, tirolesa e canionismo.
Quem preferir pode se hospedar em dos luxuosos lodges ao redor do parque como o Awaroa Lodge (díarias de R$ 1500,00) ou em apartamentos para até 8 pessoas como o Sea You Soon Ligar Bay (diária de R$ 1300,00).
Ou então optar por uma das cabanas com diárias a partir de R$ 300,00 como a The Barn Cabins & Camping e a Buena Vista Apartment.
Outras atividades em Nelson:
- Excursão guiada de Quadriciclo por florestas e fazendas;
- Experiência Skywire: acelere a 100 km por hora;
DIA 7 – VISITE UMA VINÍCOLA E SIGA VIAGEM
O clima litorâneo e ensolarado do norte da ilha Sul neozelandesa contribui para a produção de diversos tipos de vinhos na região. Por isso, uma dica é parar em uma (ou mais) das muitas vinícolas no caminho de Nelson até Picton.
São duas regiões principais, sendo que a primeiro é nos arredores de Nelson (ver principais vinícolas no mapa ao final do post).
A outra região é em Marlborough, perto da cidade de Blenheim, que fica a apenas 30 minutos de Picton (onde pegamos a balsa para atravessar para ilha norte).
As opções de vinícolas, passeios e restaurantes é imensa!
Se não quiser visitar as vinícolas em Malborough, pode seguir direto para Picton parando em Havelock para experimentar o famoso marisco da região.
TRAVESSIA DE BARCO DE PICTON PARA WELLINGTON
Recomendo comprar o ticket para a travessia antecipadamente direto no site da empresa Interislander. Também sugiro comprar com a tarifa flexível, que permite remarcar a data e horário de forma gratuita.
São 4 horários disponíveis e a viagem dura aproximadamente 3h30 (check-in uma hora antes). O custo varia de acordo com o tamanho do carro e a quantidade de passageiros, mas um carro pequeno para 4 pessoas custou 415,00 Dólares Neozelandeses.
Como tudo na Nova Zelândia, o embarque foi bem tranquilo e organizado. A balsa é gigantesca, com restaurantes e salas vip.
- Valor por pessoa: U$ 47,00;
- Ingresso individual: Compre antecipado pelo GetYourGuide;
HOSPEDAGEM: WELLINGTON
Diferente do que muitos pensam, Auckland não é a capital da Nova Zelândia. Esse título cabe a cidade de Wellington, localizada ao sul da ilha norte.
A cidade é um importante centro financeiro, cultural e comercial da Nova Zelândia e tem aproximadamente 400 mil habitantes.
Chegamos em Wellington de noite e fomos direto para o hotel. Ficamos hospedados em um excelente hotel e muito bem localizado chamado QT Wellington Apartments. Outra boa opção é o Park Hotel Lambton Quay que fica perto no Jardim Botânico de Wellington.
A hospedagem na ilha norte, via de regra, é mais cara do que na ilha sul. Sendo assim, pra economizar um pouco nesse quesito, dá pra escolher alguns hostels ou apartamentos mais em conta.
O Marion Hostel e o YHA Wellington, por exemplo, são hospedagens que oferecem desde quartos e banheiro compartilhados até suítes com banheiro privativo.
DIA 8 – WALKING TOUR POR WELLINGTON
Gosto de começar em grandes cidades com um tour a pé pela cidade. Muitas cidades oferecem inclusive tours “gratuitos” onde você paga ao final do passeio o valor que acha justo!
Em Wellington pagamos 20,00 NZD (aprox. R$ 73,00) por um tour de 2 horas pela cidade, conhecendo um pouco sobre a cultura, política e história da região.
DIA 8 – CABLE CAR
Uma boa forma de terminar o dia é subir no bondinho de Wellington. Lá no topo, encontramos um belo jardim botânico, o museu e observatório Space Place, além de cafés e jardins.
Uma dica é subir pelo bondinho e descer caminhando pelos jardins (caminhada leve de 30 minutos).
- Horário: Segundas a quintas das 7:30 as 20:00, sexta das 7:30 as 21, sábado das 8:30 as 21:00 e domingo das 08:30 as 19:00;
- Valor: O ingresso de ida e volta custa U$ 3,45;
DIA 9 – MUSEU TE PAPA TONGAREWA
O Museu Te Papa Tongarewa me surpreendeu positivamente, principalmente a exposição “Gallipoli: A Escala de Nossa Guerra” que fala sobre a participação do país na Segunda Guerra mundial.
O museu também tem exposições variadas sobre a cultura neozelandesa e maori e uma lula gigante!
- Horário: todos os dias das 10h00 as 18h00;
- Valor: A entrada é gratuita, ou pagando U$ 14,00 para o ingresso com visita guiada;
DIA 10 – DE WELLINGTON ATÉ TAUPO
São quase 400 km entre Wellington e Taupo com duração aproximada de 5h30 de viagem, o que torna essa uma das maiores distancias percorridas no nosso roteiro!
A vantagem, é que o percurso é repleto de pontos de parada e belas paisagens, como por exemplo a cadeia de vulcões Ruapehu, Ngauruhoe e Tongariro.
Outras paradas no caminho são a simpática cidade de Taihape, Rafting e passeio a cavalo em River Valley e o Museu Nacional das Armas de Waiouru,
ALTERNATIVA: PARQUE NACIONAL TONGARIRO
Os três vulcões, aliás, fazem parte do Tongariro National Park, uma atração que oferece uma das melhores caminhadas de toda a Nova Zelândia. A trilha passa por lagoas esmeralda, fluxos de lava e paisagens de tirar o fôlego!
Pra fazer esse passeio é preciso estender o percurso em 50 km, acessando ao parque por Whakapapa.
ALTERNATIVA: VOO DE WELINGTON PARA ROTORUA
Se o roteiro estiver muito apertado minha dica é pular essa road trip entre Wellington e Taupo e ir direto para a cidade de Rotorua.
A melhor logística, nesse caso, é voar de Wellington para Rotorua (passagem de ida fica por volta de R$ 250,00) e retomar a viagem de carro a partir de lá.
A cidade de Rotorua fica 60 minutos ao norte de Taupo, portanto não se perde nenhum passeio do roteiro com essa mudança.
HOSPEDAGEM: TAUPO E ROTORUA
Ficamos hospedados uma noite em Taupo e duas em Rotorua, mas como comentei, as cidades ficam bem perto uma da outra. Portanto, faz sentido escolher uma delas para servir como base nos próximos dias.
Em Taupo ficamos hospedados e podemos recomendar o Boulevard Waters Motor Lodge e no Haka Lodge Taupo. O Haka Lodge é um hostel, com quartos com banheiro compartilhados. Já o Boulevard Waters fica a margem do lago Taupo e os quartos tem até banheira hidromassagem.
Rotorua é uma cidade localizada as margens do lado de mesmo nome, e famosa por suas piscinas termais, atividades geotérmicas e pela cultura Maori. Lá, optamos por uma hospedagem mais em conta e ficamos por duas noites no Malones Spa Motel.
DIA 11 – HUKA FALLS
Huka falls são cachoeiras formadas no percurso do lago Waikato . O que torna essas quedas d’água um ponto turístico único são as cores cristalinas da água que corre pelo rio. A impressão, muitas vezes, é que a água que corre pelo rio está congelada.
Dá pra observar as quedas d’água na saída de Taupo em direção a Rotorua. Mas também é possível fazer um passeio de barco a jato pelo rio (o passeio custa U$ 69,00).
DIA 11 – JANTAR E SHOW NA VILA MITAI MAORI
Sem dúvida um dos passeios mais legais da viagem foi a experiência na Vila Maori Mitai. A atração é bem completa e inclui apresentações teatrais, passeio de barco noturno com encenação, diversas explicações sobre a cultura e culinária Maori e jantar.
- Horário: a confirmar;
- Valor: custa 123,00 NZD (aprox. R$ 450,00) por pessoa;
Existem outras vilas Maori em Rotorua, como a Whakarewarewa e Tamaki Maori Village.
DIA 12 – WAI-O-TAPU E PISCINAS TERMAIS
Passe o dia conhecendo as piscinas termais, gêiseres e atividades geotérmicas de Rotorua, começando pela região e Wai-o-tapu, ao sul do Centro Vulcânico Okataina.
- Horário: a confirmar;
- Valor: 33,00 NZD (aprox. R$ 125,00);
- Ingresso: No site oficial ou contrate um passeio guiado combinado com a visita a um vulcão;
POLYNESIAN SPA
Passamos o resto do dia relaxando em um Spa de águas termais a margem do lago Rotorua chamado Polynesian Spa. São 5 piscinas de águas termais, com espaços reservados para famílias e adultos.
- Horário: de quarta e quinta-feira das 10:00 as 21:00 e de sexta a domingo das 09:00 as 22:00;
- Ingresso: U$ 40,00 (aprox. R$ 220,00) por pessoa, podendo comprar online aqui;
DIA 13 – TOUR EM HOBBITON (SENHOR DOS ANÉIS)
Não tem como ir pra Nova Zelândia e não falar dos cenários e lugares das filmagens dos Senhor dos Anéis. Muitas das paisagens do país foram utilizadas de pano de fundo para várias cenas das trilogias de Senhor dos Anéis e de O Hobbit.
Decerto um dos lugares que mais capitalizou com essa fama foi a cidade de Matamata, onde foi montado o set de filmagens do Condado. Depois do fim das filmagens o local virou atração turística, e oferece passeios guiados para os visitantes.
A atração fica no caminho entre Rotorua e Auckland e portanto entrou no nosso roteiro!
São apenas 5 tours por dia e eu recomendo comprar os ingressos antecipadamente pois na hora é bem cheio e esgota rápido!
- Horário: das 9:30 as 14:30, com duração de 2 horas;
- Ingresso: U$ 61,00 (aprox. R$ 335,00) por pessoa comprando pelo GetYourGuide;
DIA 13 – CAVERGA DE WAITOMO E GLOWWORMES
Por certo, as cavernas de Waitomo são famosas por seus labirintos, sumidouros, estalactites e rios subterrâneos. Mas a atração principal do passeio fica mesmo por conta de suas paredes repletas de milhões de vagalumes. A sensação é de estamos passeando sob um céu estrelado.
- Horário: de quinta a domingo a partir das 9:30 com tours saindo a cada 30 minutos;
- Ingresso: U$ 55,00 (aprox. R$ 300,00) por pessoa comprando pelo GetYourGuide;
Outra opção divertida (pra quem tem mais tempo) é fazer o passeio de boia/rafting pelos rios subterrâneos repletos de vagalumes.
Infelizmente não permitem filmar e tirar fotos dentro das cavernas, mas abaixo seguem uma foto do site oficial.
ALTERNATIVA: HOBBITON E WAITOMO A PARTIR DE AUCKLAND
São 240 km que separam Rotorua de Auckland. Além disso, as paradas em Hobbiton e Waitomo aumentam em 140 km esse percurso. Ou seja, visitar as duas atrações no mesmo dia pode acabar sendo cansativo.
Sendo assim, uma alternativa é voar de Rotorua para Auckland (tem voos diretos de 45 minutos a partir de R$ 200,00) e fazer um passeio de dia inteiro que visita Hobbiton e Waitomo saindo de Auckland.
HOSPEDAGEM: AUCKLAND
Por fim, depois um dia de muita estrada e passeios divertidos, chegamos em Auckland. Localizada ao norte da Ilha Norte, é sem dúvida alguma a cidade mais urbana da Nova Zelândia.
Embora seja uma cidade grande, Auckland não perde o clima de ecoturismo e natureza experimentado até aqui. É recortada por vales, montanhas, vulcões e ilhas e o clima mais ensolarado proporciona muitas oportunidades para desbravar a região.
Ficamos hospedados no Heritage Hotel muito bem localizado em um bairro portuário de Auckland. Outras opções de hotel que podemos recomendar alí por perto são o Grand Mercure e o CityLife Auckland.
DIA 14 – ILHA DE WAIHEKE
A Ilha de Waiheke é um refúgio de vinhedos e fica a 40 minutos de barco do porto de Auckland. Fizemos esse passeio no nosso último dia na Nova Zelândia e foi uma experiência incrível.
A balsa funciona das 06 as 23:55 (ingresso aqui) portanto há tempo suficiente de passar o dia na ilha.
Na ilha, contratamos o passeio com a Ananda Tours, que inclui a visita a três vinhedos com degustação dos vinhos locais e um pequeno lanche. O valor o tour atualmente é de U$ 141,00 (ingresso aqui). Para chegar a tempo desse passeio é preciso pegar a balsa das 09:00 no porto de Auckland.
A previsão de retorno é a tempo de pegar a balsa das 15 horas, mas nós decidimos parar para almoçar o Oyster Inn e experimentar mais alguns pratos a base de frutos do mar.
DIA 14 – SKY TOWER
Termine o dia subindo no famoso prédio Sky Tower de 328 metros de altura, para curtir a vista e talvez o pôr-do-sol de Auckland.
Além disso, para aqueles com espírito radical, dá pra praticar Bungee Jump e Sky Walk na parte exterior do prédio!
- Horários: Diariamente das 10:00 as 20:00;
- Ingresso: Ingresso custa U$ 22,00 (aprox. R$ 125,00) e pode ser comprado online no GetYourGuide;
SEGURO VIAGEM PARA NOVA ZELÂNDIA
Quando vamos viajar queremos aproveitar ao máximo a viagem, curtir o destino, a comida e as companhias. Justamente por isso temos que estar preparados e seguros para qualquer imprevisto.
Sendo assim, é imprescindível fazer um seguro viagem internacional de confiança para você e seus familiares! Hoje em dia existem diversas opções de seguros. Eu geralmente pesquiso os melhores preços e planos através do Seguros Promo.
Além de ser uma excelente plataforma para pesquisa e emissão de seguros de várias empresas eles ainda oferecem vários descontos e promoções. Utilize o cupom MAPADEVIAJANTE5 e ganhe 5% de desconto nos seguros.
QUANTO CUSTA VIAJAR PARA NOVA ZELÂNDIA
Sem dúvida uma das tarefas mais difíceis na hora de organizar a viagem por conta própria é saber quanto a viagem vai custar.
Por isso, estamos compartilhando a nossa planilha da nossa viagem para a Nova Zelândia. Informe seus dados abaixo e receba por e-mail a planilha com todos os gastos dos 15 dias que passamos no país.
Se gostou do nosso roteiro pela Nova Zelândia então deixa um comentário, pergunta ou sugestão ai embaixo! Além disso, não deixe de nos seguir nas redes sociais!